Nos primeiros dias de "BBB 20", assim que se deram conta da configuração do elenco, vários participantes do grupo Pipoca, formado pelos anônimos, ficaram de baixo astral. Eles se deram conta de que, disputando com nove famosos, não teriam chance alguma de vencer o reality show.
Ciente do problema, Tiago Leifert mais de uma vez tentou estimulá-los, dizendo que eram todos iguais dentro do programa. O que é verdade - lá dentro, todos são iguais. O problema é aqui fora. Com sólidas bases de fãs, os participantes famosos começaram o jogo com uma clara vantagem sobre os anônimos.
Esta reta final comprova que o temor inicial dos anônimos tinha fundamento. Dos cinco últimos participantes, quatro eram do grupo dos conhecidos. Agora, com a eliminação de Mari, restam três famosos (Babu, Manu e Rafa) e uma do outro grupo, a médica Thelma.
Alguém poderá argumentar que o prêmio de R$ 1,5 milhão não é o mais importante. Certo. Muitos dos participantes que eram desconhecidos antes do "BBB 20" saíram do programa com algum grau de celebridade e, agora, podem faturar com a fama alcançada.
Mas, como disse na mais recente edição do podcast UOL Vê TV, acho improvável que a Globo repita esta experiência. Seria mais interessante uma edição apenas com famosos - o engajamento que eles provocaram no "BBB 20" foi histórico.
Como sugeriu Chico Barney no podcast, imagine um "BBB" formado pelos famosos que estão engajados nesta edição, como Bruna Marquezine, Bruno Gagliasso, Anitta, Fernanda Paes Leme etc.. Seria antológico.
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