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Redação

Micropigmentação labial:

Autoridade no assunto, Tabata Gomes aponta os principais cuidados após o procedimento


A micropigmentação labial, assim como a de sobrancelhas, se tornou um dos procedimentos estéticos mais falados e, principalmente, utilizados entre famosos e anônimos nos últimos anos. O procedimento está entre os favoritos de quem deseja rejuvenescer o rosto e dar mais cor à boca, além de ressaltar o contorno e corrigir assimetrias nos lábios.

Em geral, o efeito pode permanecer por anos nos lábios, desde que realizados os retoques periódicos de acordo com as instruções do profissional micropigmentador, o que faz com que o procedimento esteja cada vez mais no gosto popular.

Tabata Gomes, profissional de micropigmentação há mais de 5 anos e considerada o maior nome quando o assunto é micropigmentação labial na baixada santista, litoral de SP, explica que a técnica, apesar de não ter muitas contraindicações, necessita de alguns cuidados para que tudo corra bem durante e no pós.

A especialista lembra que jamais se deve realizar o procedimento caso esteja com alguma alteração labial, como herpes, verrugas ou machucados. Isso poderá influenciar diretamente no resultado desejado e também prejudicar o processo de cicatrização do procedimento, já que é realizado por meio de instrumento semelhante ao usado para tatuagens, que causa diversas pequenas perfurações nos lábios, com micro agulhas, que irão pigmentar superficialmente os lábios.




“Embora seja bastante raro de acontecer, às vezes alguns pigmentos podem causar alguma pequena reação adversa no paciente. Por isso é preciso sempre estar atento à qualquer alteração no lábio, para que nada ocorra e possa prejudicar o resultado final do procedimento, seja quanto à cor ou até mesmo quanto ao desenho.”, explica a especialista Tabata Gomes.

Ainda, segundo a micropigmentadora, alguns casos necessitam de especial atenção, como diabéticos graves, que necessitam estar com o diabetes totalmente controlado, para evitar cicatrização excessivamente lenta, e também pessoas que fazem uso de medicamentos anticoagulantes, que também pode interferir diretamente no tempo de cicatrização. Quando usuário de medicação anticoagulante, caso seja possível, a recomendação é a suspensão da medicação por um período de 7 dias anteriores à realização do procedimento, caso autorizado pelo médico responsável.

Tabata explica ainda que a micropigmentação labial nada tem a ver com preenchimento labial, procedimento invasivo realizado com aplicação de ácido hialurônico, que aumenta o volume dos lábios.

“O que causa é uma sensação de boca maior. Na realidade, com o passar do tempo e ação de agentes externos, como tabaco, café etc., os lábios vão naturalmente escurecendo. Ou, quando não escurecem, podem ficar com as bordas com a cor bastante semelhante à cor da pele. Isso faz com que seja difícil evidenciar o contorno natural dos lábios. Quando fazemos a micro, esse desenho fica muito mais evidenciado e com cor, com vida. Isso causa a falsa sensação de ter um lábio maior, mas só o que foi feito foi realçar a beleza do lábio que já estava lá.” finaliza Tabata Gomes.

Embora muito menores que a maioria dos demais procedimentos, como qualquer outro procedimento estético, a micropigmentação labial envolve pequenos riscos que podem ser evitados. O principal para isto é a procura de profissionais devidamente capacitados e qualificados para a realização do procedimento, bem como muita atenção às recomendações do profissional no processo de cicatrização.

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