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Redação

Hospitais se unem à cooperativa para descarte correto do lixo eletrônico

Com foco na saúde do meio ambiente, hospitais como o 9 de Julho e o Christóvão da Gama já enviaram mais de 27 toneladas de eletroeletrônicos para a Coopermiti



Os hospitais de todo o país estão cada vez mais tecnológicos para atender os pacientes com mais agilidade e eficiência. Os pacientes podem não perceber, mas os equipamentos eletroeletrônicos estão por toda parte. Desde os totens de autoatendimento que ganharam espaço durante a pandemia, até computadores e monitores. O fato é que dispositivos quebram ou precisam ser substituídos e o pior lugar para serem descartados é, ironicamente, no lixo.


A cooperativa especializada no tratamento de lixo eletrônico, Coopermiti, conta que foi a partir da preocupação com a saúde do meio ambiente que nasceu a parceria com dois grandes hospitais paulistas: Hospital 9 de Julho e Hospital Christóvão da Gama. Juntas, as instituições já enviaram mais de 27 toneladas de resíduos eletroeletrônicos para o posto de coleta da organização.

"A tecnologia está por toda parte e o volume de lixo eletrônico aumentou exponencialmente e, se não tratado, se torna um problema ambiental grave. Por isso, este tipo de parceria é benéfico para todos os lados. As instituições colocam em prática modelos que estão de acordo com as preocupações ESG e da legislação ambiental e a Coopermiti consegue reintroduzir componentes na indústria a produção de novos dispositivos, diminuindo o impacto ambiental", explica Alex Pereira, presidente da Coopermiti.


Para Sérgio Figueiredo, líder de engenharia clínica do Hospital 9 de Julho, a parceria com a cooperativa revela muito sobre os novos objetivos e metas que as instituições de saúde compartilham, um olhar mais abrangente sobre o social. "A parceria com a Coopermiti começou desde 2014 e é motivada pela nossa preocupação com a preservação do meio ambiente, mas também das pessoas, e, claro, com o cumprimento correto das legislações".


É importante lembrar que na natureza o lixo eletrônico pode liberar substâncias tóxicas como Mercúrio, Cobre, Cádmio e, além disso, impedir que outros componentes sejam reaproveitados. A cooperativa complementa que mesmo o lixo domiciliar não é indicado para nenhum tipo de equipamento, fio ou outros eletrônicos porque acabam chegando aos aterros sanitários - o pior destino para esses equipamentos, já que são expostos ao sol e à chuva.


A Coopermiti conta com postos de coleta espalhados pela cidade, mas também realiza parcerias com instituições, empresas e indústrias para retirada de resíduos eletrônicos quebrados ou sem uso. Para saber mais, acesse: http://www.coopermiti.com.br/

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