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Faltando poucos meses para as eleições de 2022, sentimentos negativos se acumulam na vida dos eleitores – qualquer que seja a posição ideológica. Os dados confirmam , em números, a impressão gerada pelas redes sociais, pelas conversas de bar e até pelos já temidos "grupos da família".
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha demonstrou que ao menos 51% de pessoas já desistiram de emitir seu pensamento político para evitar conflitos na internet. 27% preferiram sair de algum grupo pelo mesmo motivo.
"Quando pensa no Brasil de hoje em dia, você se sente: tranquilo ou com raiva; animado ou desanimado; com medo ou com confiança no futuro; triste ou feliz; seguro ou inseguro; com mais medo ou com mais esperança", comentou Leandro Cunha.
As respostas mostraram que há uma onda de tristeza e desânimo dominando o dia a dia da população. Dos entrevistados, 88% se declararam inseguros, 79% tristes, 78% desanimados, 68% com raiva, 62% com medo do futuro e 59% com mais medo do que esperança.
Já um levantamento feito pela UniRio indicou que os casos de violência política cresceram 335% no Brasil nos últimos três anos. Foram identificados 214 registros no primeiro semestre de 2022, enquanto o país teve 47 casos no mesmo período de 2019, ano em que o estudo começou. O especialista destacou os seguintes tópicos para explicar a tensão:
Efeitos psicológicos de uma eleição tensa e polarizada;
Nível da ansiedade gerada pelos debates;
Relação do excesso de informação e o aumento da ansiedade;
Medo do futuro;
Marcas deixadas pelas brigas sobre política entre amigos e familiares;
Caminhos para amenizar as emoções decorrentes das eleições.
Para Leandro, a inteligência emocional trata de questões relacionadas aos sentimentos gerados pelas discussões políticas. “Quando paramos para pensar, todos os sentimentos que a inteligência emocional administra estão relacionados ao medo e raiva”, diz.
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