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Shauane Fonseca

Cibercrimes crescem durante pandemia; veja como se proteger

Especialista dá orientações de como evitar que criminosos virtuais roubem seus dados pessoais e financeiros


Momentos de grande comoção e apreensão, como uma Copa do Mundo ou uma eleição presidencial, geralmente são utilizados como pretexto para cibercrimes. Com a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2), não foi diferente. Criminosos virtuais estão utilizando esse momento de incerteza e vulnerabilidade para tentar e roubar dados pessoais e financeiros das pessoas.

De acordo com levantamento da empresa de cibersegurança russa Kaspersky, veiculado no início deste mês, o ataque dos criminosos virtuais a dispositivos móveis subiu 124% em março, comparado ao mês imediatamente anterior.

O analista sênior de segurança da Kaspersky, Fabio Assolini, comenta sobre o aumento em uma postagem no blog corporativo da empresa. “Os cibercriminosos adaptam seus golpes diariamente e mandam mensagens bem convincentes”, diz. “Eles se aproveitam da ansiedade da população.”



Uma das formas utilizada pelos criminosos virtuais para roubar dados é a técnica conhecida como phishing
Uma das formas utilizada pelos criminosos virtuais para roubar dados é a técnica conhecida como phishing Foto: Pixabay

Uma das formas utilizada pelos criminosos virtuais para roubar dados é a técnica conhecida como phishing. Nela, o intuito é captar informações pessoais e financeiras - nome completo, CPF, número do cartão de crédito e o seu código de verificação - por meio de mensagens, e-mails e links caluniosos.


O vice-presidente de risco da Visa Brasil, Edson Ortega, comenta sobre a natureza desse tipo de golpe. “São golpes feitos em larga escala. Cada cibercriminoso gera milhares e milhares de ataques”, diz. “Eles usam todos os subterfúgios, tanto de contexto e momento, quanto os regulares, de links maliciosos, para roubar informação.”


Dicas para não cair no conto do cibervigário


O phishing pode ocorrer tanto por chamadas telefônicas, quanto por meios digitais - e-mails, mensagens de texto, contatos em redes sociais e sites. Há dois objetivos principais dessa técnica de cibercrime, conta Ortega: conseguir os dados de maneira direta, com a pessoa cedendo as informações sem saber que está sendo enganada; ou direcionar para endereços da internet que instalam um vírus que captará essas informações.


Edson Ortega, diretor de risco da Visa Brasil
Edson Ortega, diretor de risco da Visa Brasil Foto: Divulgação

Para evitar cair nesse tipo de armadilha, o vice-presidente de risco da Visa Brasil dá orientações. A primeira delas, de acordo com ele, é a instalação de um antivírus, tanto no computador de mesa ou laptop, quanto no celular também. A segunda dica de Ortega é ser mais questionador e não clicar em links dentro de mensagens e e-mails muito apelativos, que possuem promessas de promoções ou curas milagrosas.


A última dica é para sempre resguardar qualquer tipo de informação pessoal, tanto em chamadas telefônicas quanto em meios digitais. “É uma situação reativa. Você não precisa passar os dados para terceiros”, diz. “Em bancos e instituições financeiras, por exemplo, nunca se pede informação pessoal, existem outros protocolos para confirmar a identidade do cliente.”

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