top of page
Lucas Munford

Com crescimento de 36,5% na primeira parte de 2022, cartões de crédito e débito movimentaram R$ 1,6


Os pagamentos com cartões de crédito e débito cresceram 36,5% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2021, movimentando R$ 1,6 trilhão. Os dados fazem parte de um levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).


Em 2021, o montante total da movimentação foi de 2,6 trilhões de reais. Segundo a Abecs, a projeção é que os cartões ainda ultrapassem a cifra dos R$ 3 trilhões em movimento até o final do ano.


As compras através de cartões físicos demonstram crescimento desde 2018. Em 2020, por exemplo, as transações através de cartões somaram 2 trilhões. Com um aumento de 33%, os especialistas acreditam que teremos o ano com o maior valor de compras através dos cartões. 2021 também concedeu a popularidade a um novo meio de pagamento, o PIX.

Mesmo possuindo extrema facilidade, o cartão de débito segue em uso e não parece que sairá do “pódio” tão cedo.


Quando falamos sobre os pagamentos por aproximação, temos 469,6% na comparação com 2019, atingindo R$ 41 bilhões em transações. O mais usado nessa função foi o cartão de débito, com R$ 19,5 bilhões, seguido pelo cartão de crédito, com R$ 18,8 bilhões, e pelo cartão pré-pago, com R$ 2,7 bilhões.


Para o especialista Jefferson Ribeiro, da AprovaBancários.com, as transações de meios que não são o dinheiro físico são mais seguras e, com o rastreamento, é possível analisar melhor o crédito.


“Ter o cartão de crédito gera recebíveis ao vendedor, que é um dinheiro em prazo. Por exemplo, o lojista vende mais produtos por conta do parcelamento dos clientes, pois alguns consumidores preferem parcelar através do crédito do que pagar à primeira vista. Aqui entra também o trabalho do correspondente bancário, que auxilia nesse negócio entre clientes e empresas”, comenta Jefferson Ribeiro.


O Brasil liderou, em fevereiro, o ranking dos juros reais, com 6,26%, seguido pela Rússia, com 4,67%. O parcelamento através do crédito gera juros aos compradores ou vendedores. Ou seja, quanto maior a taxa de juros de um país, maior a taxa que deve ser paga, para Rodrigo Mendes, presidente da Maquininhas de Cartões.


“Os empreendedores precisam contar com melhores taxas e prazos de pagamento. Grande parte da economia do Brasil é movimentada por transações feitas através desses meios de pagamento e, principalmente, no pequeno e médio comércio. Portanto, esses pequenos empreendedores precisam sempre contar com boas taxas para continuarem auxiliando no crescimento econômico do país”, analisa Rodrigo.


Mesmo com o aumento da Taxa Selic, principal taxa de juros brasileira, para 13,75%, ainda pode-se negociar boas taxas de juros nos pagamentos físicos e digitais. “Com esse aumento, há uma grande problemática no sistema financeiro. Mas, por outro lado, empresas capazes de negociar essas taxas a um valor mais baixo ajudam principalmente os pequenos e médios negócios”, finaliza Rodrigo.

4 visualizações0 comentário

Comentários


bottom of page